terça-feira, 9 de outubro de 2012

O impossível acontece: Um adeus impensável

Tempo de dor, de sofrimento e de recolhimento. Tempo de uma mulherzinha destruída. Algumas delas passam por isto. Eu estou passando. Só espero e torço para que essas mulheres sobrevivam. Eu estou me esforçando, às duras penas. Devo sobreviver, pelos outros filhos maravilhosos e por meu neto, pedaço desta que se foi. Eu tenho a honra de tê-los comigo.
Te amei, mesmo antes de você chegar, te amo até hoje e te amarei sempre.
E sempre que olhar para o infinito do mar, o meu lugar de olhar preferido, lá também vou te encontrar, minha filha amada.


9 comentários:

  1. claudia,
    nao cheguei a conhecer a cecilia, mas pelo pouco que conheci de vcs em paris, imagino a pessoa maravilhosa que era.
    sua mensagem me deixou muito emocionado.
    belas e fortes, somos palavras.
    um forte abraço a voce, ao jeferson e toda a familia.
    Frederico

    ResponderExcluir
  2. Quem olhou nos olhos da Ciça, quem conheceu a doçura da Ciça sabe que ela apenas voltou ao lugar onde moram os anjos.

    ResponderExcluir
  3. Cláudia,
    Não nos conhecemos, eu e você, mas sinto vontade e necessidade de te escrever.
    Conheci um pouquinho da ciça...somos colegas de profissão.
    Conheço um pouquinho da Pat. Pelos muitíssimos amigos em comum.
    Estudei com o Marcelinho na ufmg quando ele fazia artes Cenicas e compartilhamos alguns momentos universitários preciosos.
    Antes de tudo isso, eu já tinha um enorme carinho pela sua família, porque tive a honra de ser amiga de uma das pessoas mais incríveis que já conheci nessa vida, seu sobrinho joão, que infelizmente também se foi.
    Sou filha e daqui há alguns meses serei mãe.
    Cresce dentro de mim um pequeno feijãozinho, ou talvez uma ervilha que em pouco tempo habitará este mundo.
    Ele é ainda um ser em milímetros e já o tenho com amor. Se o perdesse agora nem imagino a dor que eu sentiria, por isso, realmente, essa dor que você sente seja talvez inimaginável.
    Sinto-me angustiada todos os segundos que penso em você e nos seus que de alguma maneira, também são um pouco meus.
    Gostaria muito de que houvesse uma maneira de te aconchegar, mas talvez nao haja. Talvez a única forma seja viver um minuto de cada vez, dia por dia, sentimento por sentimento, ate que tudo isso se torne qualquer coisa maior, qualquer coisa que fortalece, qualquer coisa que te faça sentir que a ciça vive em cada abraço, em cada olhar doce, em cada manifestação de amor e de luta pela vida. Ate que de fato, não só você, mas todos nós possamos dar um sentido mais bonito do que o que tudo isso tem hoje.

    Talvez nesse dia, você volte a escrever neste blog. Ou quem sabe antes.... Ao longo desse caminho, as palavras apareçam para Aliviar, para clarear, para expressar....enfim....

    Não nos conhecemos, como já disse, mas gosto muito do que te cerca e sinto que gosto de você.
    Gosto muito também deste blog, que sigo anonimamente já há algum tempo...só pelo prazer....
    Gosto do seu jeito de escrever, da sua espontaneidade...As dicas e receitas são pra mim uma cobertura caramelizada, mas o recheio maravilhoso e saboroso vem de outro lugar. Das entrelinhas.... Dos casos do passado, dos laços de afeto, da relação com o mundo....

    Talvez nao haja inspiração nesse momento....Mas eu precisava muito te escrever pra dizer que isso tudo que você escreve aqui é muito mais que inspiração. É vida bem vivida, é força de superação, é amor e inspira quem lê.

    Muito obrigada por dar ao mundo o sorriso da ciça, a doçura da Pat e a leveza do Marcelinho.

    E muito obrigada por compartilhar suas palavras. Tenho certeza que sou uma das muitas que espera atenta um novo post de mulherzinha. Mulherzinha é isso mesmo. É sentimento, é vaidade, é emoção, é sensação, é força e também é dor....

    Estarei aqui sempre que você quiser "falar" e desejo que possamos nos encontrar pessoalmente, para um abraço, para umas palavras, ou para o silencio, caso ele seja necessário.

    Um carinho especial para vocês todos.

    Poliana tuchia

    ResponderExcluir
  4. Poliana, fico sem palavras mediante às tantas lindas que você me escreve. Obrigada por sua solidariedade e seu conforto. Espero que eu consiga me inspirar em breve, para voltar a escrever, posto que isto me alegra e por vezes me alivia. Vamos ver.

    Aproveito para agradecer a todas as manifestações de, carinho, conforto e solidariedade postadas aqui, todas muito importantes para me ajudar a superar neste meu momento de tanta dor.

    MUITO OBRIGADA

    ResponderExcluir
  5. Cláudia,
    nos vimos algumas vezes em festas na casa da Paula Pimenta, fui aluna do Jeferson há muito tempo atrás, fiz matérias com a Patrícia na filosofia mais recentemente. Guardo sempre comigo a lembrança do Jeferson com um carinho enorme, como um daqueles professores que deixam sua marca para sempre. Os pequenos contatos com vocês na casa da Paula, um encontro fortuito em Cumuruxatiba e o encontro, também fortuito, com a Patrícia na filosofia nutriram em mim um afeto por toda a sua família, mesmo que à distância e no silêncio. Neste momento agora, em que a dor impossível invadiu a vida de vocês, sinto essa vontade de dizer alguma coisa, de dizer que também estou perto, como tantos outros que vocês vieram conquistando pela vida.
    Sem nunca ter visto a Ciça, sofro também, seja pela indignação diante do ato impossível de entender, seja pela solidariedade do sentimento. Uma ponta da dor de vocês está aqui também, em mim e em minha filha adolescente que se espantou e se comoveu com o que aconteceu com vocês.
    Mando um beijo grande para você, Jeferson, Patrícia e Marcelo.
    Vou tentar estar presente na Praça na segunda.
    Marília Murta

    ResponderExcluir
  6. Marília, obrigada por suas palavras. Você se fez presente. um bj

    ResponderExcluir
  7. Ciça,
    O que se move através de mim é um silêncio, uma tristeza calma, um anseio por mais um dia, mais uma palavra, um toque mais, eu não entendo por que você deixou esta terra tão cedo, ou por que você saiu antes que eu estava pronto para dizer adeus.

    Tia Cláudia,
    Talvez eles não são as estrelas, mas sim, aberturas no céu, onde o amor de nossos entes perdidos derrama através de e brilha sobre nós para que possamos saber que eles estão felizes.

    Fiquei tão triste quando recebi a notícia no domingo passado, eu sabia que eu não poderia chegar a tempo, então na segunda-feira comecei a ler cada página na internet que relatava o acontecido, eu ouvia rádio Itatiaia o dia inteiro, eu assisti a TV Alterosa, eu segui tudo da melhor maneira que pude, e ainda assim eu ainda não estou satisfeito com a situação de nao poder estar ai para abraçar vocês.

    Mando um abraço e um beijo para você, o tio Jef, a Patí e Marcelo.

    Adriano Pinto
    Philadelphia/USA

    ResponderExcluir
  8. Obrigada por suas palavras Adriano. Elas nos confortam. grande bj

    ResponderExcluir

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...