Todos nós já passamos por uma "chifrada" na vida amorosa. A gente até consegue arrancar os chifres, mas o calinho dela, fica lá, nos incomodando, ainda que eventualmente... Dá para mudar o cabelo colocando uns belos cachos naquela cicatriz e melhorando visual ( será?). Mas vamos ser otimistas, o material que é extirpado, em forma de chifre, pode ter destino bom, gente... Em elaborações, elucubrações e melhoria no nosso subjetivo ( noh, agora arrasei na reflexão, que me perdoem os psi...). Mas sobre o subjetivo eu jamais vou comentar...
Realmente, a utilização de chifre como material para a transformação em utensilhos, bijouterias e jóias é bem antiga. Lembram dos pentes, dos marcadores de livro e dos colares de chifre de antigamente? E eles, de fato parecem eternos. Abaixo mostro uma gargantilha antiga, que adquiri na feira de antiguidades da Benedito Calixto, em São Paulo. É muito linda...
Minha amiga , a designer Carmem Franco (aqui e aqui na página 87) e,para quem se interessa, o contato é carmenf2009@gmail.com, ou o do link acima ) começou a pesquisar tal material e desenvolveu, com ele, verdadeiras jóias. Abaixo eu mostro algumas peças dela que eu e minha irmã temos. Vejam que beleza...
A pulseira que eu uso na foto do blog, está aí. Vejam detalhes abaixo
ADENDO: Todas as fotos apresentadas neste post são do Edu Jesus. Brigadão amigo...
Só sei que hoje é difícil obter tal matéria prima, pois a maior parte do nosso gado é sem chifres, para proteção dos coleguinhas e esses animais são mais caros no mercado. Acho que é por isto que eles, os de chifre, são raros, mas sei lá....
Existem alternativas de bijoux, com aparência parecida com o chifre, feitas com côco. São muito bonitas (além de baratas), tais como as que se acham em Caraíva, que são produzidos, principalmente em Itaporanga, que alí é alí pertinho, no caminho... Mas, tais berloques, na primeira molhada, lá se vão, pois se racham. E a gente se perde de tristeza, por perdê-las!
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